Dizem por aí que…

ATT0000121. – Um motorista do Senado ganha mais para dirigir o automóvel funcional de um Senador, do que um oficial da Marinha ganha para pilotar uma fragata de algumas centenas de milhões de dólares.
2. – Um ascensorista da Câmara Federal, ganha bem mais para “pilotar” os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que precisa de anos de treinamento para pilotar um caça Mirage.
3. – Um “diretor” que comanda a garagem do Senado, ganha muito mais do que um Oficial-General do Exército, que comanda todo um regimento de veículos blindados.
4. – Um “diretor sem diretoria” (…deve ser back-up de diretor…) do Senado, ganha mais do que o dobro que recebe um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e com prestígio internacional…

Quanta blasfemia não? Como se isso fosse possível…todos sabem que isso é intriga da oposição. Quero ver provar.
Queria tanto um “emprego desses na minha família. Eu mesma daria uma boa ascensorista. Conheço os algarismos, posso ficar sentada oito horas por dia, tenho experiência suficiente em ficar sentada (só não ganho isso), subir e descer também entendo ainda muito bem. Então, me considero apta para o cargo. Alguém me indica para essa boquinha?

Sobre pessoas

cavalgadura01Orson Welles, cineasta americano, disse certa vez:” Muitas pessoas são bastante educadas para não falar de boca cheia, porém, não se preocupam em fazê-lo com a cabeça oca”.
Podemos imaginar que ele se referia às palavras menos abonadoras que recebia de alguns críticos considerados a “elite” na época. Quem gosta de cinema sabe que Orson Welles continua sendo referência para o cinema que dedicava a sua atenção evidenciando as tendências mais lúgubres, malignas e intolerantes do ser humano.
Em 1938, realizou uma emissão radiofônica inspirada em A Guerra dos Mundos de H. G. Wells, o pânico alastrou-se entre os ouvintes, convencidos de que estava ocorrendo um ataque extraterrestre.
Com o seu primeiro filme, Cidadão Kane (1941), Welles criou uma das obras-primas da história do cinema. O filme narra o caminho implacável para o sucesso de um empresário da comunicação, personagem baseada provavelmente na figura de William R. Hearst, cujo protagonista foi o próprio Welles.
Indiscutível grande cineasta, no entanto os estúdios para os quais trabalhou, obrigavam-no a cortar grande quantidade de material de filmagem o que acabou levando Welles ao colapso financeiro.
Ou seja, ninguém queria arriscar a ser prejudicado pela política castradora da época.
Hoje estamos acostumados a escutar pessoas falando “..tudo de nada em matéria de coisa alguma” como dizia a minha professora Beatriz Trazzi. Assiste-se, na mídia, uma mesa redonda na esperança de esclarecer algumas dúvidas políticas e, ao final, aumentam-se as dúvidas. Quem tem alguma coisa para dizer é calado sistematicamente ou perde-se o contato. As revistas que tentam esclarecer vivem colecionando processos. Enfim, as portas estão abertas para a verborragia e fechadas para a informação eficaz.
Acho que é hora de usar um ditado para contrapor a colocação de Welles: “Para palavras loucas orelhas moucas”.

Beleza Pura!

Não é por falta do que dizer que tenho me abstido de escrever alguma coisa. Os assuntos interessantes proliferam, e, acredito que por isso mesmo fico na dúvida sobre o que falar. Falar de política não chega a ser um desafio mas é enfadonho escrever e ler sempre as mesmas variantes do tema único. Até que dá uma coceira para falar da ministra Dilma, mas, antes que ela seja “santificada” melhor ficar quieta…
Que tal olhar uma bela índia terena que foi eleita miss indígena? Isto vale a pena. Olhem só que beleza!belezaindigena Na vida precisamos parar, por vezes, para admirar o belo. Pode ajudar a mudar o foco da nossa atenção e, quem sabe melhorar o nosso olhar.