Divórcio

Hoje é feriado aqui em Marília. Dia da padroeira, eu acho. A minha dúvida vem do fato de São Bento tambem ser padroeiro de Marília. Então, hoje dia da Imaculada Conceição, deve ser outro feriado da cidade.
E, aproveitando o descanso para ler meu correio que se aglomera na caixa postal, encontro umas fotos sobre o tema divórcio. São bolos de festa comemorativos.
Mas a pergunta é por que alguem faria um bolo para comemorar um divórcio? E a resposta rápida vem assim: pelo mesmo motivo que comemora o casamento.
Pois é. Antigamente, muito antigamente, quando subiamos ao altar íamos convictos de que para toda a vida. Assim, as vésperas do casamento era uma aflição. Será que estou fazendo a coisa certa? Será que devo mesmo? Não seria melhor esperar um pouco mais (depois de anos a fio de namoro)?
Enfim, apesar da insegurança lá rumávamos ao altar com o coração cheio de esperança e promessas.
As coisas mudaram. Hoje o mais comum é as mulheres casarem para não serem diferentes das amigas, e,”… se não der certo, a gente separa”. Quanto aos homens, casar para quê? Lá em casa as coisas estão boas, comida, roupa lavada e nada de cobrança.
Claro que ainda há os que querem constituir família através do casamento e, normalmente, estes estão ligados a alguma igreja.
Mas os divórcios só não suplantam os casamentos porque isso é impossível. Se antes se corria para casa da mãe ao primeiro problema, hoje corre-se para o advogado.
Por outro lado, casamentos há que duram para sempre mas onde existe o compromisso com o papel falta o compromisso com a felicidade, com a confiança, com o respeito.
Com conhecimento de causa, devo dizer que o divórcio não só dissolve o casamento como, na maioria das vezes, dissolve a crença no compromisso. Como viver uma relação se falta compromisso?

Sensibilidade masculina

TERAPIA DE CASAL

Marido e mulher vão ao psicólogo após 20 anos de matrimonio. …
Quando são perguntados sobre o problema, a mulher tira uma lista longa e detalhada de todos os problemas que teve durante os 20 anos de matrimônio:
– ….pouca atenção , falta de intimidade, vazio, solidão, não sentir-se amada, não sentir-se desejada…
A lista é interminável…

Finalmente, o terapeuta se levanta, se aproxima da mulher, pede a ela que pare e lhe dá um abraço e a beija apaixonadamente enquanto o marido os observa desconfiado…..
A mulher fica muda e senta-se na cadeira meio aturdida…..
O terapeuta se dirige a o marido e lhe diz:
– “Isto é o que sua esposa necessita ao menos 3 vezes por semana. Pode fazê-lo ?”

O marido medita um instante e responde:
– Bem, posso trazê-la nas segundas e quartas…. mas nas sextas…..tenho futebol.

Pornografia vira traição ou o inverso…

Acho que neste caso foi o inverso. Aconteceu na Tailândia e o marido enganado esperou 5 anos para se vingar do amante da esposa. Por causa disso vai ser processado e o “outro” que era seu amigo. Pois é. Muito cuidado para quem frequenta motéis. Façam uma boa inspeção antes para não terem surpresas.(Leiam a notícia)

Rabo de noiva

rabodenoivaUma modelo romena apresenta o vestido com a maior cauda do mundo: 1,579 quilômetro (1.579 metros!), entrando para o Guinness Book, o livro dos recordes. A foto foi feita em Bucareste, na Romênia (Foto: AP)
Gostaria de ver alguém caminhando, sem ajuda, com esse tremendo “rabo”. Cada coisa que se cria… Talvez essa infinita cauda tenha algum significado e eu, na minha burrice, não entenda.

Viver deixando viver

lovestory Eu tinha 20 anos quando chegou às telas do cinema de todo o mundo o filme Love Story (1970).Ali MacGraw e Ryan O’Neal, davam vida aos personagens centrais do filme, nascidos para sofrer. Naquela época eu não vi o filme. Na realidade, naquela época, tudo que ameaçava virar uma mistura açucarada não me levava ao cinema. Eu não era do tipo romântica. Pelo menos era assim que eu pensava. Anos mais tarde, mudei de ideia. Embora o meu lado romântico viva em desacordo com o meu pragmatismo falsificado, olho meio desconfiada para as histórias de amor dos tablóides, e, mais próximo, desconfio mesmo dos príncipes encantados. Acredito que os lagos estão cheios de sapos que nunca serão príncipes.
Há alguns dias recebi um artigo que falava sobre os casamentos e descasamentos de mulheres de 50 ou 60 com garotões. Se referia a autora aos casamentos de atrizes e apresentadoras globais, e, mostrava o quanto achava ridículos esses casamentos. Não preciso descrever a opinião dessa senhora, pois todos a imaginam. O que me intriga é que alguém emita opinião sobre algo que não conhece, o que se torna óbvio, principalmente de uma forma tão chauvinista. É ridículo uma mulher de 60 com um garoto (?) de 28, mas um homem de 60 com uma garota de 18 pode?
A minha opinião é que não importa qual dos dois é o “idoso” (que Deus me perdoe). O que importa é que, em se tratando de casamento, gerações diferentes, raras exceções, dentro de uma casa só dão certo, com sorte, na cama. O mais é um faz de conta total. Ou você aceita a possibilidade de alargar as portas e as paredes da casa (haja chifre) ou usa o faz de conta, bem mais barato.
Mas não somos nada para criticar quem quer que seja. Podemos não concordar, mas sem julgamentos. Deixe as pessoas viverem as suas vidas e se ocupe com a própria. Garanto que não vai sobrar tempo. E, se mesmo assim sobrar, assista um filminho açucarado e cuide das próprias lágrimas, se souber chorar.