Janeiro já era!!!!!!!

Novo ano, o primeiro mês já se foi e a louca corrida para Dezembro já está na segunda etapa. O que está acontecendo com os dias? Alguém já se deu conta de que os dias não tem mais 24 horas? Pois é. Não sei como aconteceu, mas não tenho outra explicação para que Janeiro já tenha acabado e eu nem tenha percebido que aconteceu o Ano Novo. Alguém faz o tempo parar para que eu não perca a corrida?
Tenho tentado, eu mesma, encontrar uma forma de usar o tempo adequadamente. Para uma pessoa absolutamente desorganizada não é tarefa fácil. Levanto para trabalhar de segunda a quinta ou sexta e esse é o único ato que programo, ultimamente. Agradeço a Deus pela minha vida, mas sei que não faço tudo o que posso. Preciso organizar melhor o meu tempo, quem sabe assim eu não deixe o meu blogue tanto tempo sem um novo “post”.
Vou pensar mais no assunto.

Ainda o acordo ortográfico

Com o início previsto para este ano de 2009, ainda tem muita gente que abertamente se declara contra o acordo. Afinal na palavra acordo não está implícita a anuência de quem participou? Acordos são cumpridos?Aí que “a porca torce o rabo”. Quem faz o acordo está responsabilizando-se pelo seu cumprimento e neste caso os interessados, nós, não fomos consultados. Eu não fui. Mas parece que que não são só os pobres mortais, como eu que discordam do acordo. A Folha de São Paulo deste Domingo, ontem, traz entrevistas com o escritor brasileiro Rubem Alves, a escritora portuguesa Inês Pedrosa e o escritor angolano Ondjaki. Parece que para eles a coisa não é muito diferente. Para eles o acordo ortográfico não vai mudar nada ou quase nado nas suas expressões. Como já falei, para mim está difícil escrever correctamente quer no português de cá quanto no português de lá. Uma unificação até viria a calhar, mas como o Acordo não trata disso, vou continuar tentando errar o mínimo para cá ou para lá.

Vinícius de Moraes

Soneto do amor total.

Amo-te tanto, meu amor…não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.