Entre dois amores

Desde criança sou torcedora, agora à distância, do Futebol Clube do Porto. Aos 6 anos ia no estádio das Antas para ver um monte de homens correndo atrás de uma bola, mas aprendio rápido o que precisava ser feito para que o meu clube saísse vitorioso.
Saí de Portugal com 20 anos e só voltei a ver o meu clube jogar no ínicio da década de 70 em Lourenço Marques. Nem lembro mais do resultado, mas sei que foi vitória do FCP.
Aqui, do Brasil onde moro desde 75, acompanhei enquanto pude os resultados da carreira do maior time do mundo (para mim, claro). Aos poucos fui ficando só com algumas notícias esparsas era tudo o que eu tinha. E, aí, o Porto campeão do mundo, jogo na neve e o gol de Branco, o melhor jogador brasileiro de todos os tempos (eheh). Daí, para a frente foi fácil acompanhar o meu time. Ninguem se importa, aqui no Brasil que eu torça pelo FCP. Mas no que tange à seleção portuguesa…aí a “porca torce o rabo…”.
Eu torço por Portugal mas, tambem troço pelo Brasil. E, agora? Como fica o jogo da próxima rodada? Bom eu sei que vou torcer por um empate sem gols que classifica Portugal. A Costa do Marfim precisa assistir os jogos da arquibancada, para que eu continue assistindo do meu sofá Portugal por mais algum tempo.
Só vou torcer para que ganhe o melhor se Portugal passar para as finais (ahahah). Até lá a minha torcida é para chegar mais perto.

Carta de Tostão


Quem não lembra de tostão na copa de 70? Para quem não era brasileiro a verdadeira sensação da copa foi esse jogador incansável, que não era estrela mas brilhava pela conduta e pela luta. Diante da decisão da presidência de premiar os jogadores das copas de futebol vencedoras, ele, Tostão, escreveu esta carta:

“Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.
Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.
O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época.
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.
A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo . Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.
Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.
Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.

Tostão ”

Igreja Maradoniana

igrejamaradonianaAté onde chega o fanatismo.
Enquanto uns lotam as diversas igrejas que vão sendo criadas para louvar a Deus (?) esta aqui tem por objetivo louvar Maradona. Ele mesmo, o grande Maradona que acabou a sua carreira no meio de drogadição. Ele que esmurrou jornalistas e alguns familiares, segundo as manchetes, ele que não respeitou as regras de futebol ao fazer gol com a mão, ele que não respeitou os próprios argentinos ao trocar o dom de jogar pelo de cheirar, agora, esse grande ídolo de barro vira corrente religiosa. O que está acontecendo com as pessoas? Não levamos Deus a sério… Só pode ser isso. Que existam várias igrejas admito já que não questiono a forma de chegar a Deus. Mas igreja piada é insulto!
Isto é vergonhoso e vem de um jornalista.
Bom leiam a notícia e pensem o que quiserem.

Seguem os seus mandamentos, que insultuosamente se baseiam nos mandamentos da Igreja Católica.

DEZ MANDAMENTOS DA IGREJA MARADONIANA

1 – Amar o futebol acima de todas as coisas
2 – Declarar amor incondicional a Diego e ao futebol
3 – Espalhar os milagres de Diego em todo o universo
4 – Não proclamar Diego em nome de um só clube
5 – A bola não será manchada (sobre problemas extra campo)
6 – Defender a camisa argentina e respeitar as pessoas
7 – Honrar os templos onde jogou e seus mantos sagrados
8 – Predicar os princípios da Igreja Maradoniana
9 – Levar Diego como segundo nome e colocar no filho
10 – Não ser cabeça de garrafa térmica e que a tartaruga não fuja (frases dele)

Dá para entender porque eu assisto futebol?

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Com o futebol alguem faz alguma coisa. No mínimo temos 21 indivíduos correndo atrás de uma bola e mais 4 de olhos fixos nela. Isso sim é ação.